Entenda as principais responsabilidades e qualificações dos profissionais que garantem a segurança em ambientes diversos, e saiba como escolher a melhor opção para seu espaço.
A segurança é uma área abrangente, composta por diversas funções que se complementam para formar uma estratégia de proteção eficaz. Entre elas, destacam-se a vigilância e o controle de acesso, cada uma com responsabilidades específicas e essenciais para o bom funcionamento de diversos tipos de ambiente. Neste texto, vamos esclarecer as diferenças entre o controlador de acesso e o vigilante, ajudando você a entender melhor o papel de cada um e como podem contribuir para uma estratégia de segurança mais assertiva.
O controlador de acesso, como o próprio nome indica, é o responsável por monitorar e controlar a entrada e saída de pessoas e veículos em um ambiente específico, seja ele um condomínio, hospital, evento ou empresa. Suas atividades incluem a verificação de identidade dos visitantes, o cumprimento das normas de acesso e a autorização de entrada conforme as diretrizes do local. O controlador de acesso precisa estar atento a qualquer movimentação incomum e manter comunicação constante com o vigilante, especialmente em situações suspeitas.
Além disso, o controlador de acesso geralmente opera equipamentos como portões automáticos, catracas, sistemas de identificação biométrica e cancelas.
Em caso de emergência, é papel desse profissional acionar os alarmes, fornecer informações corretas sobre a situação e tomar as medidas iniciais para proteger o ambiente e as pessoas presentes.
O vigilante, por outro lado, é responsável por zelar pela integridade física das pessoas e pela segurança do ambiente e dos bens materiais. Esse profissional realiza rondas periódicas para verificar áreas vulneráveis e detectar possíveis riscos, mantendo-se em alerta para qualquer atividade suspeita. O vigilante pode atuar em segurança patrimonial, escolta armada, transporte de valores e segurança pessoal, além de trabalhar em diversos ambientes, como shoppings, edifícios corporativos e residenciais, universidades, hospitais e grandes eventos.
Diferente do controlador de acesso, o vigilante recebe um treinamento específico que inclui não apenas o uso de equipamentos de segurança, como alarmes e câmeras, mas também técnicas de defesa pessoal e procedimentos de emergência.
Para exercer a função, é necessário que o vigilante obtenha uma licença específica junto à Polícia Federal, que inclui testes teóricos, práticos e avaliações de aptidão física.
Menor Rotatividade
(Turnover):
A rotatividade entre vigilantes é consideravelmente menor, praticamente zero, em comparação com a de controladores de acesso. Isso proporciona maior estabilidade e familiaridade na equipe, reduzindo custos e esforços com treinamentos recorrentes.
Maior Qualificação e Salário Adequado: O vigilante é mais bem remunerado e preparado para lidar com diversas situações, além de estar qualificado para atuar preventivamente na segurança do condomínio.
Em comparação, os controladores de acesso, mesmo capacitados, enfrentam uma desvalorização salarial e desempenham suas atividades com limitações por não terem a formação que o vigilante possui.
Tanto o controlador de acesso quanto o vigilante desempenham papéis fundamentais na segurança de qualquer ambiente. Juntos, eles formam uma equipe eficaz, com o controlador atuando na prevenção e controle de entradas e o vigilante garantindo a resposta em situações de risco. Essa combinação de habilidades e atribuições contribui para a criação de uma linha de defesa robusta e completa, que atende às necessidades de segurança de forma prática e confiável.
Porte de Arma
O porte de arma para vigilantes é regulamentado pelas Leis 10.826/2003 e 7.102/1983, permitindo que esses profissionais utilizem armas exclusivamente durante o exercício de suas atividades e somente em locais autorizados. Recentemente, o Projeto de Lei 2712/21, em discussão na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, propõe que vigilantes de empresas de segurança privada também possam portar armas fora do ambiente de trabalho, um tema que levanta considerações importantes para a segurança pública (Quero Bolsa).
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Com o entendimento claro sobre as diferenças e as funções complementares de controladores de acesso e vigilantes, é possível escolher a solução de segurança mais adequada para cada ambiente, seja ele corporativo, residencial ou de eventos. A proteção eficaz depende da combinação certa de profissionais qualificados e da aplicação de tecnologia de ponta.
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